Cliente: Empresa farmacêutica de referência
Desafio:
Uma empresa farmacêutica procurou adaptar um modelo de custo-efetividade para um medicamento órfão destinado ao tratamento de uma doença autoimune rara. O objetivo era determinar o rácio de custo-efetividade incremental (ICER), estimar o impacto orçamental e apoiar a negociação do preço e de um contrato com limite máximo de utilização nos hospitais do SNS.
Solução da Clevidence
A Clevidence foi contratada para realizar uma avaliação abrangente, que incluiu revisão da literatura, análise de preços e coordenação de um painel de especialistas:
1. Adaptação do modelo de custo-efetividade
Foi ajustado um modelo de custo-efetividade para refletir com maior precisão o valor do medicamento órfão, o que envolveu:
– Avaliação dos resultados clínicos e da utilização de recursos de saúde associados tanto ao medicamento órfão como às opções terapêuticas alternativas.
– Determinação do rácio de custo-efetividade incremental (ICER), com base na comparação dos custos e dos anos de vida ajustados pela qualidade (QALY) entre o medicamento em estudo e as alternativas disponíveis.
2. Coordenação de um painel de especialistas
Foi coordenado um painel de especialistas clínicos (KOLs – key opinion leaders) para recolher informação sobre práticas locais na gestão da doença autoimune rara.
Este painel forneceu dados sobre:
– Recursos de saúde utilizados para a monitorização e gestão da doença, fundamentais para a análise de custo-efetividade e de impacto orçamental.
– Implicações práticas da adoção do medicamento órfão em contexto clínico, assegurando que os modelos estivessem alinhados com a prática real.
3. Análise de impacto orçamental
Foi realizada uma análise de impacto orçamental para estimar as implicações financeiras da adoção do medicamento órfão nos hospitais do SNS. Esta análise incluiu:
– Análise de dados epidemiológicos para estimar o número de potenciais doentes e revisão das listas de preços atuais dos recursos de saúde relevantes.
– Projeção de custos e poupanças para o SNS com base em diferentes cenários de adoção.
Resultados:
A adaptação do modelo de custo-efetividade e a análise de impacto orçamental forneceram à empresa farmacêutica dados essenciais, incluindo:
– Um ICER que evidenciou o valor comparativo do medicamento face às alternativas disponíveis.
– Projeções detalhadas do impacto orçamental, úteis para apoiar estratégias de definição de preço.
Conclusão:
Com base numa análise rigorosa e na participação ativa de especialistas, a Clevidence permitiu à empresa farmacêutica apresentar um argumento sólido para a inclusão do medicamento órfão nos hospitais do SNS. Esta avaliação demonstrou a viabilidade económica do fármaco e facilitou negociações de preço bem-sucedidas, assegurando o acesso dos pacientes com doença autoimune rara a este tratamento essencial.
